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Catarina Alves Martins


Nome completo: Catarina Alves Martins

Idade: 19 anos

Número de 'amigos' no Facebook: 865 'amigos'

Quais os teus principais interesses? Os meus interesses centram-se em passear pelas diferentes cidades, viajar para o estrangeiro, realizar voluntariado, ler livros relativos à minha área, ouvir música, praticar desporto, pesquisar artigos de turismo, entre outros.

Formação académica (curso, ano, universidade): A concluir o 3º Ano do curso de Turismo, Território e Patrimónios da Universidade de Coimbra

Porque escolheste este curso? Vocação ou mercado?

Eu escolhi este curso, primeiro, porque sempre foi uma área que me interessou imenso; segundo, porque sempre pude viajar e conhecer sítios novos, o que me despertou interesse sobre o trabalho de um profissional de turismo, mais propriamente um guia-intérprete e, para finalizar, porque é um mercado em expansão principalmente em Portugal, onde o peso do turismo na economia está a ser cada vez maior.

Preocupa-te mais a ideia de conseguir um emprego estável ou uma boa experiência profissional, mesmo que temporária?

Na minha opinião, é mais importante ter uma boa experiência profissional, mesmo que temporária pois poderá abrir outras portas relativamente a empregos e aumentar o conhecimento e experiência que tenho sobre a minha área. Uma boa experiência profissional é mais privilegiada no sentido da autorrealização pois é possível adquirir conhecimentos variados e ser confrontada com situações diferentes que me obriguem a adaptar.

Gostavas de ter um ‘emprego para a vida’?

Se fosse possível, gostava, mas só depois de adquirir experiências diferentes, pois fazer toda a vida o mesmo torna-se cansativo e a produção/atenção deixa de compensar, gerando uma maior insatisfação no trabalho. Enquanto pudesse, gostava de experimentar realizar tarefas diferentes em situações diferentes.

Interessa-te também o passado ou pensas mais no futuro?

O passado é muito mais interessante, pois a beleza está na história das coisas e é esta que nos ajuda a caraterizar as pessoas, as cidades e as culturas. É o passado que nos define. Se tivesse de pensar no futuro, pensaria como é que as gerações vindouras irão valorizar todo o património deixado e se irão dar continuidade à sua preservação.

O que representa para ti o património cultural? Qual a primeira ideia que te vem à cabeça?

Para mim, património cultural representa uma herança deixada pelos nossos antepassados que vale a pena ser estudada e admirada pela sua beleza incomparável. Quando penso em património cultural, penso em tudo o que podemos considerar único em cada cultura, por exemplo, não só a organização das cidades, mas também a arquitetura dos edifícios, assim como as vestes típicas das diferentes regiões.

Qual foi a tua última experiência cultural? Foi patrimonial (museu, monumento, exposição…) ou simplesmente lúdica… (Sudoeste, Optimus alive, Rock in Rio…)?

A minha última experiência cultural foi patrimonial. Realizei uma visita religiosa pelas Sé e Igrejas da cidade de Coimbra, admirando a sua beleza histórica e estética, exterior e interior.

O que é para ti visitar um monumento, um museu, uma cidade histórica?

Visitar algo é uma sensação muito boa, é sinónimo de adquirir conhecimento, conhecer algo novo. Chega a ser entusiasmante o mistério por trás de cada monumento ou cidade histórica.

Qual é o teu tipo de consumo cultural?

O meu tipo de consumo cultural passa por eventos culturais como teatro, concertos, entre outras atividades que decorram na cidade onde resido ou estou a visitar. As atividades recreativas são as melhores para envolver e integrar o cidadão ou o turista. Tanto eu como outros cidadãos sentem-se mais satisfeitos e menos stressados ao realizar atividades deste tipo e, consequentemente, vamos ter mais vontade de voltar ao destino ou de nos mantermos na cidade de residência.

Artesanato, artes tradicionais, saberes, costumes…diz-te alguma coisa?

Sim, todos esses elementos fazem parte das tradições que todas as culturas transmitem de geração em geração. Faz parte do Património Imaterial e, felizmente, já existe Património Imaterial classificado como Património Mundial pela UNESCO, o que mostra a autenticidade da cultura do nosso país e a sua valorização.

O Património é uma área que te interesse para uma futura carreira profissional? Já pensaste nisso, em que campo?

Sendo estudante de turismo, sim, já pensei nisso, até porque a área do Património é a área que me despertou mais interesse, e como é algo que me fascina imenso, não me imagino a fazer outra coisa, principalmente se for na área das visitas guiadas e respetivas explicações sobre o que os turistas estão a ver, por exemplo a sua origem.

Faz sentido para ti, uma segunda licenciatura, especialização ou formação específica nesta área (restauro, gestão cultural, etc.)?

Não, porque uma segunda licenciatura, especialização ou formação específica iria acabar com algumas oportunidades de emprego que poderia vir a ter por ser algo mais específico e eu gostava de experimentar várias coisas, várias oportunidades em diferentes áreas. Apenas depois de descobrir o que quero, sim, poderia ponderar uma espécie de especialização ou formação específica.

Sabes o que faz um conservador-restaurador, um arqueólogo, um historiador da arte? Já visitaste uma escavação, uma obra de restauro ou acompanhaste um projecto cultural? Tens curiosidade?

De facto, sei o que eles fazem, já visitei várias escavações mas nunca acompanhei nenhum projeto, apesar de ser algo que eu gostava de experimentar pois não queria estar a excluir a hipótese de ser guia intérprete em escavações como por exemplo em Conímbriga ou no Museu Arqueológico do Fundão, como já referi que o passado é algo que gosto e conhecê-lo é ainda melhor.

Tens 1 hora livre, 10 euros e estás num bonita cidade mediterrânica: um passeio, um gelado ou um monumento?

Escolheria um passeio, pois dá-nos a possibilidade de ver mais da cidade em pouco tempo porque as cidades mediterrânicas são conhecidas pela sua beleza e variedade de paisagens, e apesar de um monumento ensinar bastante, com os passeios há uma maior liberdade de conhecimento, este pode ser direcionado para algo mais específico.

Catarina Martins escreve ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico.

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