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GESTÃO DE CENTROS HISTÓRICOS PATRIMÓNIO MUNDIAL | FLORENÇA

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Depois de explorar modelos internacionais de gestão de museus em Londres e Oxford, a Spira – Revitalização Patrimonial irá promover, no início do ano de 2026, uma nova viagem formativa a casos de estudo internacionais - desta vez dedicada à gestão integrada de centros históricos classificados como Património Mundial pela UNESCO.

 

De 9 a 11 de fevereiro de 2026, o Spira Pro Course – Gestão de Centros Históricos Património Mundial decorrerá em Florença, Itália, com aulas presenciais, visitas técnicas e momentos de partilha em alguns dos contextos urbanos mais emblemáticos da Europa.

 

O programa contará com os casos de estudo dos Centros Históricos Património Mundial de Florença, Urbino, Mântua e Sabbioneta, permitindo aos participantes compreender, no terreno, as estratégias de preservação, valorização e gestão sustentável destes centros históricos.

 

A formação inclui:

  • Aulas presenciais com profissionais e especialistas italianos, diretamente envolvidos na gestão do património e dos espaços culturais;

  • Visitas exclusivas a património, espaços públicos e equipamentos culturais de referência;

  • Momentos de networking e convívio entre participantes e especialistas.
     

O curso é dirigido a profissionais, investigadores, docentes e estudantes das áreas do património, arquitetura, urbanismo, turismo cultural e gestão territorial, interessados em aprofundar metodologias de gestão aplicadas a contextos históricos complexos.

Spira Pro Course 2026: Gestão de Centros Históricos Património Cultural
Centro Histórico de Florença

9 A 11 DE FEVEREIRO DE 2026

Preço: 690€* 

Inclui:
 

18 horas de formação;

3 casos práticos;

3 visitas in loco;

2 refeições de convívio;

Seguro de formação;

IVA à taxa legal em vigor.

*possibilidade de fasear o pagamento em três vezes, sem juros acrescidos.

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INSCRIÇÕES
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À semelhança das edições anteriormente promovidas, a Spira - revitalização patrimonial promove uma política de flexibilização e facilidade de pagamento:

≈ 10% no ato da inscrição para efetivar a reserva - 90€

≈ 30% até dia 30 de Novembro - 200€

≈ 30% até dia 31 de Dezembro - 200€
≈ 30% até dia 31 de Janeiro -  200€

Os Centros Históricos das cidades, vilas e aldeias são compostos de multiplicidades materiais, funcionais e simbólicas.

Conforme a sua dimensão, importância histórica e singularidade artística, a gestão destas várias vertentes torna-se particularmente desafiante: compatibilidade entre novo e antigo; preservação de património; garantia de habitabilidade e funcionalidade para residentes; qualificação do espaço público do ponto de vista de zonas verdes, mobilidade e acessibilidade; organização da oferta turística; definição de modelo de gestão atendendo às necessidades de trabalho em rede e cooperativo; sensibilização, mediação e interpretação do património cultural e natural; envolvimento activo da comunidade local; dimensões de engenharia financeira; e promoção da sustentabilidade ambiental.

 

Depois da destruição provocada aquando da II Guerra Mundial, a influência da Lei Malraux de 1962 em França propondo que alguns núcleos urbanos de grande qualidade fossem equiparados a “monumentos” no que respeita à sua protecção e valorização, e o reforço trazido pela Carta de Veneza de 1964, criaram-se as condições para as classificações de Património Mundial que, a partir dos anos 80, se espraiaram paulatinamente por tantos Centros Históricos da Europa.

 

Ironicamente, com o desenvolvimento económico e social da sociedade ocidental e a consequente crescente actividade turística, a opção de preservação da carga patrimonial destes mesmos centros conduziu a uma nova dinâmica de descaracterização do edificado e do modo de vida, manifestada na gentrification, no fachadismo e num conjunto de outras problemáticas que são comuns à maior parte dos Centros Históricos mundialmente reconhecidos.

 

Numa sociedade globalizada onde tudo chega a todo o lado, mais cedo ou mais tarde, os centros históricos de destinos até aqui considerados periféricos começam agora, também eles, a sofrer as mesmas pressões turísticas nas vertentes imobiliárias e sociais, sublinhando-se o quanto estes pequenos aglomerados urbanos apresentam muito menos capacidade de resposta do que aquela registada nos grandes Centros, aumentando consideravelmente o seu risco de descaracterização.

 

O caso de Florença leva-nos ao coração da gestão de um dos casos mais relevantes no contexto dos Centros Históricos: com uma área total de 102 km2, cerca de 370 000 mil habitantes, classificada de Património da Humanidade em 1982, Florença recebe actualmente cerca de 15 milhões de turistas ao ano. Evidentemente, perante estes números, os desafios da gestão deste Centro Histórico de relevância universal são de grande envergadura.

 

Ora, os Centros Históricos de Portugal sofrendo, no presente, as pressões por todas conhecidas, não sendo excepção aqueles que são classificados de Património Mundial (Centro Histórico de Angra do Heroísmo, 1983; Centro Histórico de Évora, 1986; Paisagem Cultural de Sintra, 1995; Centro Histórico do Porto, 1996; Centro Histórico de Guimarães e Zona de Couros, 2001), mergulhamos no caso florentino, de Urbino e de Mântua e Sabioneta para conhecer em profundidade e in loco os inúmeros desafios e oportunidades que estes espaços enfrentam, tanto no presente como no futuro próximo: Mobilidade; Preservação do património; Gestão da carga turística; Gestão do espaço público; Mediação cultural; Gestão de equipamentos culturais em rede; Comunicação concertada; Envolvimento da comunidade local; Integração de novas intervenções artísticas; Contributo da tecnologia; Modelos de gestão cooperativos; Educação e a sensibilização patrimonial.

 

As aulas serão ministradas em diferentes equipamentos da cidade de Florença, sempre da parte da manhã, ficando a tarde para a visita a diversos casos de estudo ilustrativos das dimensões teóricas analisadas. As aulas serão todas ministradas por profissionais italianos especialistas no tema, e sempre em língua inglesa.

A Gestão de Centros Históricos Património Cultural
Problematização

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