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Ana Moreira Aresta


Nome completo: Ana Moreira Aresta

Idade: 23

Número de 'amigos' no Facebook: 335

Quais os teus principais interesses? Gosto de música, de livros, de teatro. Não vivo sem a minha guitarra e faço uns desenhos de vez em quando.Formação académica (curso, ano, universidade):

Formação académica (curso, ano, universidade): Sou licenciada em Gestão do Património pelo Instituto Politécnico do Porto e encontro-me a terminar o mestrado em Práticas Culturais para Municípios na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Porque escolheste este curso? Vocação ou mercado?

Sempre tive queda para a área das artes e das ciências sociais e humanas. Na altura achei que este era o curso mais adequado e julgo ser esta a minha vocação.

Preocupa-te mais a ideia de conseguir um emprego estável ou uma boa experiência profissional, mesmo que temporária?

Neste momento preocupa-me a ideia de conseguir viver bem. Se puder aliar esse fator a boas experiências profissionais, ótimo!

Gostavas de ter um ‘emprego para a vida’?

Não me revejo na ideia de ter um ‘emprego para a vida’, mas acho que não me importava nada de trabalhar nesta área para sempre.

Interessa-te também o passado ou pensas mais no futuro?

Como diria Jefferson, “gosto mais dos sonhos do futuro do que da história do passado”, mas é impossível não pensar em ambos.

O que representa para ti o património cultural? Qual a primeira ideia que te vem à cabeça?

Vejo o património cultural como um veículo (e digo veículo para estarem implícitas as ideias de transporte e de movimento) de transmissão de valores identitários e de memória. Também o vejo como uma espécie de escudo que nos protege de uma amnésia coletiva e que nos ajuda a saber estar, ser, viver e sentir no nosso espaço/tempo e no espaço/tempo dos outros.

Qual foi a tua última experiência cultural? Foi patrimonial (museu, monumento, exposição…) ou simplesmente lúdica… (Sudoeste, Optimus alive, Rock in Rio…)?

Fui visitar a exposição ‘As idades do mar’ na Fundação Calouste Gulbenkian. Recomendo!

O que é para ti visitar um monumento, um museu, uma cidade histórica?

É como estar dentro de um filme (às vezes até imagino a banda sonora!). São pequenas e grandes viagens que fazemos pelo tempo. De lá, é inevitável: trazemos sempre qualquer coisinha.

Qual é o teu tipo de consumo cultural?

Vou com regularidade a concertos e ao teatro e acompanho as exposições temporárias de vários museus. É raro gastar dinheiro num bilhete de cinema, mas quando posso compro um livro ou um CD de música.

Artesanato, artes tradicionais, saberes, costumes…diz-te alguma coisa?

Diz-me muito, mas tenho consciência que tendemos a desvalorizar e a esquecer com frequência uma parte fundamental da nossa identidade que foi e, em muitos casos, ainda é vítima de uma instrumentalização perigosa.

O Património é uma área que te interesse para uma futura carreira profissional? Já pensaste nisso, em que campo?

Claro! Gostava de trabalhar na área da mediação cultural. Vejo-me a fazer um trabalho de ligação entre a comunidade e o património que lhe pertence.

Faz sentido para ti, uma segunda licenciatura, especialização ou formação específica nesta área (restauro, gestão cultural, etc.)?

Faz. Por isso apostei no mestrado que espero terminar em breve…

Sabes o que faz um conservador-restaurador, um arqueólogo, um historiador da arte? Já visitaste uma escavação, uma obra de restauro ou acompanhaste um projecto cultural? Tens curiosidade?

Durante a licenciatura tive a oportunidade de entrar em contacto com estas profissões, principalmente através de visitas inseridas no currículo das disciplinas. Os estágios e ações de voluntariado deram-me a oportunidade de acompanhar de perto e até de participar em vários projetos culturais.

Tens 1 hora livre, 10 euros e estás num bonita cidade mediterrânica: um passeio, um gelado ou um monumento?

Aproveito o desconto de estudante/cartão jovem para visitar o monumento e com o restante dinheiro dou um passeio ao sabor de um geladinho de chocolate

As sugestões de Ana Aresta:

Livros:

“De Profundis, Valsa Lenta”, José Cardoso Pires. Um livro impressionante. Questões de identidade e memória individual que podemos facilmente ver no coletivo do nosso dia-a-dia.

“Cidades invisíveis”, Italo Calvino. Cidades tão imaginárias quanto reais. E nós cabemos em todas elas.

Discos:

Vamos para a música portuguesa. António Zambujo, Osso Vaidoso e Legendary Tiger Man andam já há bastante tempo na minha playlist.

Sítios e blogues:

http://www.laboiteverte.fr/en/ - uma caixa cheia de curiosidades no âmbito da história, da arte e da ciência.

http://restosdecoleccao.blogspot.pt/ - querem fazer uma visitinha ao nosso passado? Este blogue é do melhor!

http://antoniosoaresdosreis.wordpress.com – para ficarmos a conhecer um pouco mais sobre Soares dos Reis, uma personalidade que merece bem mais visibilidade do que aquela que tem.

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