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Marta Cabral


Nome completo: Marta Diniz de Albuquerque Sacadura Cabral

Local e ano de nascimento: Lisboa, 9 de Setembro de 1975 Formação académica: Lic. em Organização e Gestão de Empresas – Marketing, pelo ISCTE

Cargo actual ou último cargo desempenhado: Directora Executiva da Associação Casas Brancas

Como foi o seu percurso profissional? Por onde começou e por onde passou?

Comecei por um estágio profissional da FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais. Tendo passado por diversas áreas desta instituição, acabei por ficar vários meses no Centro Cultural Nansen Araújo – Teatro Sesiminas, o que me deu uma ideia acerca da dinâmica cultural do Brasil e em particular de Minas Gerais, do lado da programação, produção, políticas sócio-culturais, etc. Passei também pela Parque Expo 98, tendo tido o privilégio de trabalhar directamente com o António Mega Ferreira, compreendendo um pouco da capacidade de gestão associada à cultura e à gestão urbanística. Estou desde 2003 encarregue da gestão e dinamização da Associação Casas Brancas e mais recentemente da coordenação do projecto Rota Vicentina.

Onde está hoje e o que faz?

Sou directora da Associação Casas Brancas há 10 anos e procuro implementar uma estratégia de desenvolvimento desta rede de empresários turísticos da Costa Alentejana e Vicentina, através de uma selecção natural que orienta a sua oferta para o turismo de natureza e a qualidade dos serviços. Sou também coordenadora da Rota Vicentina e responsável pela sua implementação, integração na comunidade e oferta turística local, promoção e comercialização.

Até ao presente e do ponto de vista profissional, qual elegeria como o projecto mais relevante que levou a cabo, para o sector do património?

Ambos os projectos em que trabalho – Casas Brancas e Rota Vicentina – são profundamente relevantes do ponto de vista do património, no seu sentido mais lato. O objectivo é precisamente valorizar a oferta das empresas com o que a região tem de mais fascinante e autêntico, que passa precisamente pela natureza e paisagem, mas também – e cada vez mais - os ofícios tradicionais, produtos locais, arquitectura, mas também a inovação, criatividade e projectos artísticos.

O projecto escolhido é também aquele que lhe deu mais gozo executar?

Sem dúvida.

E qual ‘aquele projecto’ que ficou por fazer ou completar?

Gostaria de materializar um pouco melhor esta ligação da oferta turística do Sw com o sector cultural, nos termos que mencionei na resposta anterior. Penso que estaremos em condições de o fazer a partir deste ano.

Qual a experiência humana que mais o marcou ao longo da sua vida profissional (colega, chefe, grupo de trabalho)?

Sem dúvida o grupo formado pelos sócios das Casas Brancas, empresários que investem em prole da sua região e das suas paixões comuns, com um sentido de sustentabilidade económica mas também de integridade, generosidade e autenticidade. Tem sido uma experiência humana inspiradora.

Em retrospectiva, e numa escala de 0 a 10, como classificaria o seu percurso profissional?

10!

Se voltasse atrás, fazia algo diferente?

Certamente que sim, mas nada de muito significativo.

Que conselho daria a quem está hoje a iniciar a sua carreira profissional nesta área?

Acreditar que o trabalho que se está a fazer é positivo para a comunidade e para o país, pode ser meio caminho andado para o conseguir materializar em projectos sustentáveis e próximos dos seus destinatários. É importante que tenhamos noção de que haverá sempre espaço para projectos que cumpram estas características.

O que deseja para o sector do património em Portugal, no presente e no futuro mais próximo?

Que tenhamos condições para continuar a investir, sendo talvez o sector mais importante para a afirmação do país, não só ao nível da nossa identidade – muito importante em momentos de crise – mas também no que diz respeito ao turismo e à economia.

As sugestões de Marta Cabral:

- Rota Vicentina: www.rotavicentina.com

- “O filho de mil homens” de Valter Hugo Mãe - www.valterhugomae.com/livros/o-filho-de-mil-homens/

- Dead Combo: Lisboa Mulata: http://deadcombo.net/discography/

- A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria: amusicaportuguesaagostardelapropria.org

- Festival Andanças: http://andancas.net

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