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Debate “Os próximos anos do Património em Portugal”



No próximo dia 31 de Maio pelas 17h30, no Museu Pio XII, a Fundação Bracara Augusta e a Ordem dos Arquitetos, no âmbito da segunda iniciativa comum dedicada ao território, promovem o Debate “Os próximos anos do Património em Portugal”, assumindo como desafio o processo de (Des)Centralização do Património e da Cultura e a discussão sobre os possíveis Modelos (possíveis) de Gestão Patrimonial e Cultural. A iniciativa conta também com a parceria com a plataforma de comunicação online patrimonio.pt gerida pela Spira - revitalização patrimonial – empresa de referência no campo do Património Cultural e com o apoio do Museu Pio XII.


A iniciativa “Territorializar” pretende estimular o debate sobre a importância do tema do território nas políticas públicas, designamente, a agenda que importa ao exercício da arquitectura, da preservação do património, da gestão cultural e do desenvolvimento das cidades. Pretende-se lançar o debate aberto à sociedade assente num diálogo franco e participado entre arquitetos e outros actores envolvendo as universidades, as associações e as instituições públicas e privadas num tema que terá muito significado na gestão do património e da cultura em Braga – a (Des)Centralização da Cultura no âmbito do processo de transferência de competências na área da Cultura e da gestão dos Museus e Monumentos das Direcções Regionais.


No âmbito do tema do Debate, e previamente ao mesmo, haverá ainda lugar à apresentação do livro "OS PRÓXIMOS 10 ANOS DO PATRIMÓNIO CULTURAL EM PORTUGAL: TENDÊNCIAS" por Catarina Valença Gonçalves que fará uma introdução ao debate sobre os Modelos (possíveis) de Gestão Patrimonial e Cultural.O livro foi editado muito recentemente pela patrimonio.pt / Spira - revitalização patrimonial e que reúne a visão de 10 especialistas do sector sobre tendências de 10 "temas chave" no campo das políticas patrimoniais em território português, perspetivando-as a 10 anos.


A mesa redonda sobre o tema contará com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Braga Ricardo Rio; de José Teixeira, Presidente do Conselho de Administração da DSTgroup e fundador da Zet Gallery e de Luís Braga da Cruz, Presidente do Conselho de Curadores da Universidade do Porto e antigo Ministro da Economia; foi também Presidente da CCDRN e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Fundação de Serralves. A moderação estará a cargo de Catarina Valença Gonçalves.


Quais serão os grandes desafios dos próximos anos para o património em Portugal? Quais os modelos de gestão do património e da cultura disponíveis? Qual será o impacto da (des)centralização da cultura? Será esta uma oportunidade para integrar recursos e de forma programada e coesa comunicar os recursos patrimoniais e culturais de que Braga dispõe? Será uma oportunidade para concertar iniciativas e perspetivar rotas e visitas integradas nos mais de 2000 anos de história?


Estas e outras serão questões a debate.


A abertura da sessão será feita por Miguel Bandeira, Presidente da Fundação Bracara Augusta, e o encerramento estará a cargo de Conceição Melo, Presidente da Seção Regional da Ordem dos Arquitetos.


O evento integra ainda “O Roteiro de Fundações a Norte”, em parceria com o Centro Português de Fundações e procura, a partir de uma lógica de proximidade, ligar fundações com fins de interesse social de âmbito cultural e educativo. Tem como objetivo principal promover um melhor conhecimento mútuo e, a partir das diferentes realidades, estabelecer um programa de discussão do modelo fundacional face a temas comuns como a relação entre cultura e território e as assimetrias e desequilíbrios regionais, ou o papel das instituições culturais nas transições ‘justa’, ‘ecológica’ e ‘digital’ e na construção de um “pós-antropoceno”. Tomando por base a programação regular de cada uma das Fundações, ou através de iniciativas criadas para o efeito, o Roteiro de Fundações a Norte inscreve-se no programa do Grupo de Trabalho Cultura do Centro Português de Fundações e segue-se à iniciativa que ocorreu sob a organização da Fundação da Casa de Mateus, a 13 de Maio, sobre “POLÍTICAS DO TERRITÓRIO, UM MANUAL DE SINGULARIDADES”. Constitui, assim, o início de uma agenda de encontros e discussão que procurará envolver entidades sediadas em todas as regiões do País e terminará em Lisboa no final de 2024.


A entrada é gratuita mas sujeita a inscrição para fba@cm-braga.pt




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