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Terras Sem Sobra - Festival do Baixo Alentejo


O Terras Sem Sombra - Festival do Baixo Alentejo, está de regresso para a 14ª edição, pretendendo dar a conhecer a um público alargado, através do património, da música e da conservação da natureza, o território alentejano, que sobressai pelos valores ambientais, culturais e paisagísticos e que apresenta um dos melhores índices de preservação da Europa.

Pensado a partir de uma perspectiva transversal e multidisciplinar, o Festival oferece uma perspectiva inovadora do território, dinâmica e apta a atrair a atenção de um público vasto e diversificado, que escapa às limitações mais usuais de “nichos” estritos. Simultaneamente, pretende fomentar um contacto directo e próximo entre as comunidades locais, cujos membros se envolvem com entusiasmo nas actividades previstas, e os visitantes.

Nascido em 2003, o Terras Sem Sombra foi fundado com o intuito de trazer nova vida aos monumentos do Baixo Alentejo, muito deles inacessíveis ao público, apresentando assim uma programação de qualidade internacional de que fazem parte, além dos concertos, conferências temáticas, visitas guiadas e acções de pedagogia artística. A programação musical, assente na música erudita mas permeável também a manifestações populares, funciona como porta de entrada nestes locais mas também como chamada de atenção para a necessidade de resgatar esses espaços para a vida pública e desencadear processos de reabilitação dos mesmos.

O diálogo entre as grandes páginas do passado e a criação contemporânea, a abertura a jovens compositores e intérpretes, a transversalidade das artes, o resgate do património musicológico, a visão ecuménica do Sagrado são elementos estruturantes do projecto.

Para a edição de 2018, que teve início em Fevereiro e termina em Julho, a aposta continua a recair na valorização dos recursos naturais e na sensibilização das comunidades locais para a sua salvaguarda, mantendo assim uma das grandes prioridades dos últimos anos: cada concerto é acompanhado por uma ou mais acções-piloto de voluntariado para a salvaguarda da biodiversidade, contando com a participação dos artistas, do público e das comunidades que o Festival percorre. Ao sábado à tarde realiza-se uma visita guiada pela vila que acolhe o Festival. Os concertos e demais actividades são e acesso livre, dentro dos condicionalismos impostos pela preservação dos monumentos e sítios visitados.

O evento persegue os princípios da inclusão social e da sustentabilidade, pelo que, numa linha de valorização do potencial endógeno, tem promovido os produtos regionais de excelência e insistido no conhecimento dos segmentos mais inovadores do tecido social e económico da região, privilegiando uma linha diferenciadora que assenta no empreendedorismo empresarial, na integração de pessoas com deficiência ou populações mais excluídas, na correcção de assimetrias e passivos ambientais e na projecção de monumentos e sítios classificados, do ponto de vista cultural e ambiental. A intervenção de solistas, ensembles, coros e orquestras de primeira ordem, que gozam de grande intervenção mediática, permite atingir um universo de espectadores a e participantes deveras lato, contribuindo notoriamente para a sensibilização da opinião pública em relação às prioridades estratégicas do Festival.

O evento realiza-se em itinerância nos concelhos de Almodôvar, Sines, Santiago do Cacém, Ferreira do Alentejo, Odemira, Serpa, Castro Verde e Beja e é organizado pela Associação Pedra Angular, em estreita ligação com o Departamento do Património da Diocese de Beja e em parceria com outras entidades.

O Festival tem tido também uma embaixada para os países convidados, que na presente edição é a Hungria. Participam no Festival o Coro da Catedral de Szeged, da Hungria, sob a direção de Sándor Gyüdi, o ensemble vocal da Córsega, Barbara Furtuna, a pianista norte-americana Pauline Yang e os pianistas portugueses Artur Pizarro e Nuno Vieira de Almeida, entre outros artistas.

Conheça o Programa de Música da edição de 2018 do Festival assim como o Programa Património e o Programa Biodiversidade.

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