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Palacete Ramos Pinto reabilitado abre como pólo cultural



O Palacete Ramos Pinto, situado no Parque de São Roque da Lameira, no Porto, reabriu como pólo cultural. Obras de reabilitação levadas a cabo com o apoio da Câmara Municipal do Porto tiraram da ruína este imóvel, que funciona agora como centro de arte contemporânea.


O edifício do século XVIII foi adquirido pela autarquia há mais de quatro décadas à família Cálem. Depois de ter estado praticamente abandonado e ter começado a entrar em ruína, o palacete continuava a não ter utilização definida, até que a Câmara do Porto decidiu transformar a Casa São Roque em mais um pólo do dinamismo social e cultural que quer imprimir na zona oriental da cidade e defendeu o seu aproveitamento para instalar “uma colecção de arte contemporânea de assinalável relevância”.


A agora chamada Casa São Roque Centro de Arte vai dar a conhecer ao público grande parte da colecção de arte Peter Meeker/Pedro Álvares Ribeiro, tendo começado neste fim de semana pela inauguração de “Inventória” com trabalhos de Ana Jotta e curadoria de Barbara Piwowarska.


Esta será a primeira de uma série de exposições com o título “A Casa e o Atelier”, que irá examinar o fenómeno das casas e dos ateliers de artistas – a relação entre o lugar onde a arte é feita e o lugar onde a vida é vivida.


A propriedade confina com o Parque de São Roque, espaço verde com cerca de quatro hectares que teve uma intervenção do jardineiro histórico Jacinto de Matos e que tem entre os seus ex-libris cerca de 200 japoneiras (cameleiras) e um labirinto de Buxus sempervirens.


O novo pólo de arte contemporânea do Porto pode ser visitado todos os dias, excepto às terças-feiras, entre as 13h30 e as 19h00.


Fonte: Porto.

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