
O filólogo, arqueólogo e etnógrafo português José Leite de Vasconcelos (1858-1941) considerava o Magusto como o vestígio de um antigo sacrifício em honra dos mortos.
Refere ele que, em algumas localidades, era tradição preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os mortos da família irem comer; ninguém mais tocava nas castanhas porque se dizia que estavam “babadas dos defuntos”.
(Opúsculos Etnologia — volume VII, Lisboa, Imprensa Nacional, 1938)