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Água para todos


“Regulando D. João V, o melhor dos reis, o bem público de Portugal, foram introduzidas na cidade, por aquedutos solidíssimos que hão-de durar eternamente, e que formam um giro de nove mil passos, águas salubérrimas, fazendo-se esta obra com tolerável despesa pública e sincero aplauso de todos.” - inscrição no Arco da Rua das Amoreiras, colocada a pedido do Marquês de Pombal.

O Aqueduto das Águas Livres foi construído entre 1731 e 1799. Trata-se de um sistema de captação e transporte de água através da via gravítica. Resolveu-se, desta forma, um problema que atravessou variadas gerações e que, na época, trouxe algum ânimo à população. A partir da década de 60 do século XX, o Aqueduto deixou de fazer parte do quotidiano da população uma vez que as águas deixaram de ser aproveitadas para consumo.

Ao ser classificado como Monumento Nacional em 1910, foi reconhecido como obra notável da engenharia hidráulica: uma obra imponente aos olhos dos visitantes composta por 35 arcos, incluindo o maior arco em ogiva em pedra do mundo, com 65,29 m de altura e 28,86 m de largura.

E para os restantes que por ele passam todos os dias e não vêem?


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