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Arqueologia do vale do Tejo


Pelas suas condições naturais, o vale do Tejo é ocupado desde o Paleolítico Inferior, tendo despertado a atenção de inúmeros investigadores desde o século XIX à actualidade.

A descoberta de uma quantidade inédita, nas margens dos rios Tejo e Ocreza, de rochas xistosas inscritas com gravuras, em Outubro de 1971, já na fase de construção da barragem de Fratel, deu origem a um intenso trabalho de registo, inventariação e pesquisa por parte de um grupo de jovens investigadores, que viriam a ser reconhecidos até hoje como a "geração do Tejo". Em menos de três anos - já que a barragem encerraria as comportas em Abril de 1974 - foram identificadas milhares de gravuras que, em grande parte, acabariam submersas pelas águas da albufeira.

A propósito da realização das III Jornadas de Arqueologia do Vale do Tejo, em Vila Velha de Ródão, revisitam-se os segredos das águas do Tejo, que escondem os cativantes motivos geométricos, antropomórficos e astrais que continuam a fascinar os investigadores, além das estações arqueológicas de diversos períodos cronológicos dos povos que habitaram as suas margens. Sobre este universo ancestral, Manuel Vilas Boas conversa com Luís Raposo, Silvério Figueiredo, João Caninas e Luís Pereira na próxima emissão dos “Encontros com o Património”.

O próximo "Encontros com o Património" será emitido na TSF - Rádio Notícias no dia 7 de Maio (sábado), das 12h00 às 13h00, e reemitido no dia seguinte das 01h00 às 02h00.

Próximo programa - 7 de Maio

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