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Iniciado restauro do túmulo do rei D. Pedro I



O túmulo do rei D. Pedro I (1320– 1367), localizado no Mosteiro de Alcobaça, está a ser alvo de uma intervenção de conservação e restauro que deverá prolongar-se por quatro meses, segundo nota divulgada pelo mosteiro.


A intervenção, a cargo do conservador-restaurador André Remígio, foi iniciada na passada segunda-feira, Dia Internacional dos Museus, este ano dedicado ao tema “Museus para a Igualdade: Diversidade e Inclusão”, e que marcou também a reabertura do mosteiro ao público.


O restauro decorre assim “em regime de obra aberta ao público”, divulgou o mosteiro num comunicado em que explica que os túmulos do rei Pedro e de Inês de Castro, ambos expostos naquele monumento, “apresentam patologias várias, nomeadamente, sujidade, deposição de detritos, colonização biológica e existência de inúmeros fragmentos de silicone”, remanescentes dos moldes efectuados no início da década de 1990, para as reproduções que fizeram parte da exposição Europália (1992), dedicada a Portugal, em Bruxelas.


Os túmulos de Dom Pedro e Inês de Castro, de autoria desconhecida e cuja construção se situa entre 1358 e 1367, constituem obras-primas da tumulária europeia do séc. XIV e são expoentes máximos da escultura gótica portuguesa.


No comunicado à imprensa, a direcção do mosteiro sublinha que a inclusão dos túmulos na candidatura do Mosteiro de Alcobaça à classificação pela organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), “foi determinante na decisão do Comité do Património Mundial de inscrever este monumento na Lista do Património Mundial da Humanidade”, em 1989.



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