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Centro Interpretativo do Vale do Tua destacado com prémio APOM


O Centro Interpretativo do Vale do Tua (CIVT) foi na passada sexta-feira, em Leiria, distinguido com o Prémio Trabalho de Museografia pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).

O CIVT, inaugurado em Fevereiro de 2018 na Estação Ferroviária de Foz Tua - Carrazeda de Ansiães, ocupa dois edifícios, um em cada lado da linha ferroviária do Douro. Um edifício funciona como espaço de acolhimento, um centro para a promoção turística e o outro acolhe a exposição de longa duração e exposições temporárias num espaço polivalente.

Tem como missão demonstrar a ligação entre o território, que envolve todo o vale e foz do Tua, com os seus ocupantes (incluindo a fauna e flora), o caminho-de-ferro e a barragem. Em suma, é um espaço que procura revelar a riqueza natural e histórica de um território transformado, ao longo dos tempos e em muitas dimensões, pela acção humana.

A museografia do CIVT está dividida em três temas principais: O Vale, a Linha do Tua e a Barragem.

De acordo com o promotor do projecto, a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, o tema “O Vale”, pretende levar o visitante a envolver-se com o vale do Tua em toda a sua dimensão, natural e humana: "Numa área tunelar (através de um túnel em cortiça) é recriada uma cápsula temporal que direcciona o visitante num percurso de milhares de anos, desde a dimensão geológica e natural do vale até ao seu povoamento." No tema “A Linha do Tua”, o objectivo é recordar e aproximar: "Levar o visitante a recordar o caminho-de-ferro e compreender a realidade local, podendo envolver-se com o sentimento dos habitantes pela perda do acesso ao comboio. A ligação entre a via-férrea e os residentes do Douro e Trás-os-Montes é o momento que se celebra." No tema “A Barragem” quer-se "levar o visitante a compreender a barragem como algo incontornável ao do Tua; independentemente do posicionamento de cada um, demonstra-se a relação estabelecida pelo desenho do arquitecto Eduardo Souto de Moura, entre a paisagem e a exigência da tecnologia. A cenografia tenta demonstrar a coexistência da diversidade de opiniões, de paisagens e desenhos que culminaram no processo hídrico do Tua."

O discurso museográfico do CIVT desperta assim emoções e grava-se na memória dos visitantes.

Fontes:

http://www.valetua.pt/nucleo-museologico/

https://www.cm-carrazedadeansiaes.pt/pages/450

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