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1 de Maio


A 1 de Maio de 1886, 800 mil trabalhadores de todos os ofícios e fábricas dos Estados Unidos, com epicentro em Chicago, entraram em greve. Protestavam contra o trabalho infantil e por um dia de trabalho de oito horas.

Três anos depois, em 1891, o Congresso Operário Internacional convocou, na França, uma manifestação anual, em homenagem às lutas sindicais de Chicago. A primeira acabou com 10 mortos, em consequência da intervenção policial.

Estes foram os factos históricos que transformaram o 1 de Maio no Dia do Trabalhador. Até 1886, os trabalhadores jamais se haviam organizado para exigir os seus direitos: trabalhavam, e pronto.

Em 1919, o senado francês ratificou as oito horas de trabalho e proclamou o dia 1 de Maio como feriado, seguido pela Rússia alguns anos depois. No mesmo ano, em Portugal, após uma sucessão de lutas do sindicalismo e dos trabalhadores, foi conquistada e consagrada na lei portuguesa a jornada de oito horas para os trabalhadores do comércio e da indústria.

Desde muito antes de ser considerado o Dia do Trabalhador, no 1 de Maio celebraram-se outros factos históricos, tais como:

1500: Pedro Álvares Cabral toma posse da Ilha de Vera Cruz (actual Brasil), em nome do Rei de Portugal;

1707: passa a vigorar o Tratado de União, que transformou os reinos da Inglaterra e da Escócia em Reino Unido;

1753: publicação de Species Plantarum por Carolus Linnaeus, e data formal do início da aplicação da taxonomia vegetal adoptada pelo Código Internacional de Nomenclatura Botânica;

1786: a ópera As Bodas de Fígaro, de Wolfgang Amadeus Mozart, estreia em Viena;

1834: é abolida a escravatura nas colónias inglesas;

1931: abertura do Empire State Building, em Nova York;

1960: inicia-se uma crise diplomática entre a então União Soviética e os EUA, com o abate do U2, um avião espião norte-americano;

2004: a União Europeia cresce, com a entrada de mais 10 países: República Checa, Hungria, Chipre, Eslováquia, Polónia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia e Malta;

2011: a beatificação do Papa João Paulo II ocorre no mesmo dia em que Barack Obama, então presidente dos EUA, comunica a captura e morte do líder terrorista Osama Bin Laden.

Imagem: Poster apelando à greve, EUA, 1886.

Fonte: Euronews

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