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Ferramenta inovadora identifica microinvasores do património


Imagem: Universidade de Évora

Uma equipa do Laboratório HERCULES, unidade de investigação da Universidade de Évora, está a desenvolver uma ferramenta que permite que bactérias, algas, fungos e outros microrganismos que deterioraram monumentos e obras de arte, sejam detectados e identificados por não-especialistas em microbiologia, nomeadamente conservadores e restauradores.

A equipa do projecto MICROTECH-ART, coordenado por Marina González Pérez, partiu da técnica FISH (Hibridação Fluorescente In Situ), maioritariamente utilizada na área clínica, para detectar diferentes tipos de tumores ou doenças genéticas, aplicando-a agora ao património cultural. Após a recolha e tratamento da amostra, esta é submetida a sinais fluorescentes de diferentes cores que denunciam os agentes nocivos (fungos, bactérias e algas) existentes em determinado material, tendo a equipa procurado soluções para materiais de composições tão distintas como a madeira, o pergaminho, o papel ou até as argamassas.

O kit de detecção será o resultado final do projecto ainda em curso, prevendo a equipa que será possível em apenas duas horas e meia e sem necessidade de intervenção de especialistas identificar os principais agentes responsáveis pela biodeterioração do património.

Conheça a notícia completa em:

http://www.ueline.uevora.pt/id_ue_investigacao/(item)/23596


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