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Candidatura das Fortalezas Abaluartadas da Raia a Património Mundial entregue à UNESCO



Os municípios de Almeida, Elvas, Marvão e Valença formalizaram, junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a candidatura conjunta das Fortalezas Abaluartadas da Raia a Património Mundial, foi esta quinta-feira anunciado.


Em comunicado, a Câmara Municipal de Valença, no distrito de Viana do Castelo, especificou que o dossier foi “formalmente entregue, na quarta-feira, na comissão nacional da UNESCO, em Lisboa”.


“Tratando-se de uma candidatura conjunta, pouco habitual, a primeira do género em Portugal, implicou um inovador e aturado trabalho de articulação entre os diferentes parceiros, resultando num aprofundado conhecimento dos valores patrimoniais em presença, ao longo dos cerca de 1.300 quilómetros da fronteira terrestre“, sustenta a nota da câmara da segunda cidade do Alto Minho.


Os presidentes das quatro autarquias envolvidas na candidatura (Manuel Lopes, de Valença, António Machado, do município de Almeida, Nuno Mocinha, de Elvas, e Luís Vitorino, de Marvão) “estão convictos de que um possível reconhecimento pela UNESCO irá certamente potenciar o valor universal dos quatro sítios candidatados e, consequentemente, elevar o número e a qualidade dos afluxos turísticos que procuram lugares distintos, únicos e de valor excepcional”.


“A candidatura das Fortalezas Abaluartadas da Raia à Lista do Património Mundial foi conduzida, coordenada e preparada em estreita colaboração com as comunidades locais dos municípios de Almeida, Elvas, Marvão e Valença, através dos seus representantes, com equipas multidisciplinares de distintas competências, e com a colaboração de investigadores e especialistas de várias instituições de ensino superior”, especifica a nota.


Segundo as quatro autarquias envolvidas na candidatura, o seu objecto é “materialmente importante pela extensão e pelos exemplares que a enquadram, é composto pela Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas (já classificada pela UNESCO em 2012) e pelas fortificações abaluartadas de Almeida, Marvão e Valença”.


Fonte: Observador

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